PARTE 3 – COMUNIDADES E ECOSSISTEMAS
EXTRAIDO DE BEGON, TWONSEND E HARPER, 2007
RESUMO
A comunidade é uma assembléia de populações de espécies que ocorrem juntas no espaço e tempo. A ecologia de comunidades procura entender a maneira pela quais grupos de espécies são distribuídas na natureza, e como eles são influenciadas pelo ambiente abiótico e por interações entre espécies.
Iniciamos explicando como a estrutura de comunidades pode ser medida e descrita, em termos de composição de espécies, riqueza de espécies, diversidade, equabilidade (regularidade) e diagramas de abundância relativa.
O estudo de padrões de comunidades no espaço progrediu das subjetivas “análises de gradiente” para abordagens matemáticas objetivas (“classificação” e “ordenação”), as quais permitem a exploração sistemática das relações entre composição de espécies e fatores abióticos. Observamos que a maioria das comunidades não é definida por limites nítidos, em que um grupo de espécies é abruptamente reposto por outro. Adicionalmente, uma dada espécie que ocorre em uma associação previsível possivelmente também ocorrerá com outro grupo de espécies sob condições diferentes em outros locais.
Assim como as importâncias relativas das espécies variam no espaço, os padrões de abundância variam no tempo. Uma espécie em particular pode ocorrer em locais onde ela é capaz de chegar, onde existam condições apropriadas e recursos e onde competidores, predadores e parasitos não impeçam sua ocorrência. Uma seqüencia temporal no aparecimento e desaparecimento de espécies, portanto, necessita que condições, recursos e/ou influência de inimigos variem com o tempo. Enfatizamos e explicamos padrões de comunidades após uma perturbação. Algumas vezes esses padrões são previsíveis (sucessão, controle de dominância); em outras, são altamente estocásticas (controle por fundação).
Embora possamos discernir e freqüentemente explicar padrões em composição de comunidades no espaço e no tempo, é desejável considerar espaço e tempo conjuntamente. O conceito de dinâmica de manchas de comunidades interpreta a paisagem como em mosaico, com manchas sendo perturbados e recolonizados por indivíduos de várias espécies. Implícitos nessa visão são os papeis críticos de perturbação como um mecanismo de reinicialização, e de migração entre fragmentos de hábitat. As dinâmicas de comunidades em paisagens em mosaico de manchas são fortemente influenciadas pela freqüência de formação de clareiras e pelo tamanho e forma destas clareiras em relação às propriedades de colonização e competição das espécies envolvidas.
Ola Guilherme, gostaria de saber se voce tem esse livro completo? Preciso ver se é possivel voce se dispor a me prestar um favor
ResponderExcluirOlá! tenho em pdf
Excluirvc poderia me enviar ?
ExcluirEu tenho em Pdf
ResponderExcluirmandem um email para : alexandreccamp@hotmail.com
ExcluirObs : O pdf é inglês.
Ola!
ResponderExcluirGostei do resumo.
Ha possibilidade de me enviar atraves do e_mail: afelinala@gmail.com?
Seria muito util para o conhecimento desta materia.
Obrigada, antepadamente.